25 setembro, 2010






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20 setembro, 2010

amélia ♥




:: arisca :: brincalhona :: veloz :: aventureira :: dorminhoca :: curiosa ::

A nossa gatinha era muito assustada quando chegou cá a casa, nem podia ouvir a nossa voz que arrancava na maior das velocidades. Não lhe tocámos durante a primeira semana, mas todas as noites dormia na nossa cama, lá longe na última pontinha do fim da cama.  É a nossa docinha e estamos caídinhos por ela.  


our love is easy - melody gardot

Façam como eu: fechei os olhos e respirei esta música lindíssima. Que voz maravilhosa, que música quente. Encontrada por acaso, adorada ao primeiro som.

18 setembro, 2010

a quintinha


Tenho saudades da quintinha, de plantar, cavar, sachar, regar... A loucura de ter a minha própria horta foi das melhores coisas que vivi.

 Ensinada pelo avô, que me dizia o que semear, como e quando. Acompanhada pelo amigo de sempre ( hoje marido ), que trabalhou a meu lado, concordando com as loucuras todas que me lembrava. Fizemos o portão de entrada com madeira, pregos e martelo, improvizámos uma caldeira para banhos quentes no fim do dia, limpámos o terreno todo, mas faltava alguma coisa para esta aventura ter mais sentido. O quê? A quintinha tinha uma ruína inabitável, então qual seria a solução? Uma caravana. Pois bem, um dia de manhã fui ver caravanas. Negociei (fiz-me de entendida e especialista em caravanismo) e comprei a mais mimosa que lá estava. Agora sim, viviamos na quintinha. Equipada com fogão, frigorífico, lava-loiça, wc, roupeiro, aquecimento e camas, depressa se tornou na casa perfeita.

 Foram meses fantásticos, comendo e oferecendo aquilo que plantámos com muito carinho. Cenouras, beterraba, alhos, bróculos, pepinos, tomates, pimentos, nabos, melancias, melões, milho (taaaanto milho), abóboras, couves e salsa. Aprendemos como combater as pragas com métodos ancestrais, a regar de rojo (técnica de rega com regueiras feitas na terra), a podar as árvores de fruto, a controlar as ervas daninhas ( mais que muitas) e tudo o mais natural possível, sem adubos nem pesticidas.

As ervas aromáticas e as tisanas perfumavam as tardes quentes. O limoeiro gigante dava a sombra da hora da siesta, que era aproveitada nas espreguiçadeiras recuperadas por nós. Os poucos vizinhos que lá há adoptáram-nos de braços abertos e as crianças visitavam-nos todos os dias.

Foi maravilhoso o que vivemos naqueles Verões. O aprendizado jamais será esquecido e espero que muito em breve estejamos de novo em contacto com a terra. Espero mesmo (mesmo, mesmo, mesmo).

17 setembro, 2010

chuva, raios, curiscos



Ontem chuveu e trovejou. Era noite. Eu estava acordada com uma insónia vinda das trevas do mal. Já passava das 2:30 da manhã quando começou a trovoada. Forte, medonha. Pairou por cima da minha cabeça... e eu acordada. Sim, tive medo, muuuuuito medo. :(

14 setembro, 2010

1, 2, 3... teste

Tenho cá para mim que uma mudança vem mesmo a calhar...

setembro


A energia deste mês é inconfundível. Há mais vida na cidade, as escolas estão recheadas com gente, os dias estão mais curtos e tudo regressa a uma normalidade muito familiar. Aqui por casa as janelas estão abertas durante todo o dia convidando a aragem morna. À noite a brisa chega a ser quase fresca. Nos dias de humidade acho que senti o cheiro do campo, da terra desejando as primeiras chuvinhas. Ou isso, ou estou com uma nostalgia imensa pelos dias mais frescos...  
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