Ora cá estou por terras do belo do fandango, dos cavalos, das lezírias cultivadas, do frrrio (admito que sou uma exagerada), de vilas, aldeias e lugares lindíssimos.
Esta zona não me é estranha, pois foi aqui que trabalhei pela primeira vez, onde cheguei com força e vontade de mudar o mundo. Estava tão apaixonada pelo que fazia, maravilhada por fazer o que gostava e ainda me pagavam para isso. Hoje, alguns anos depois, confesso que a paixão desvaneceu um pouco.
Mas sinto-me com energias muito positivas, revitalizada pela quebra da rotina que estava a viver. O facto de assentar num sítio, estabilizar e rotineiramente viver a minha vida, assusta-me bastante. Gosto de haja lugar para o imprevisível, para mudar o dia-a-dia, para fazer as malas e rumar a uma nova tera, novas pessoas, ruas e cheiros. Poder mudar, respirar fundo e percorrer um caminho novo.
Estou tranquila.
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