cabo verde - março 2012
portugal - maio 2012
Enquanto estivemos em Cabo Verde deliciámo-nos com as mais diversas iguarias. De doces a salgados, de fruta a grogue, you name it. Tudo é saboroso, a comida é apetitosa e de.li.ci.o.sa! Eu que como que nem um pisco, comia e repetia (várias vezes). A comida que se vende nas ruas é tentadora, os mercados cheiram a fruta fresca e as cores? Que cores... A papaia (de tamanho gigante) sabe mesmo a papaia e é madura, sabe tão bem! Apercebi-me que o que comemos por cá é uma espécie desprovida de sabor e textura (passam meses a fio em arcas frigoríficas).
A cachupa feita pela minha sogra é tão boa, mas tão boa, mas tão tão tão! Comemos várias vezes quer acabada de preparar, quer guisada. Sinceramente, não sei qual a melhor. São ambas de chorar por mais.
Ficou combinado que antes de regressar iria aprender a fazer cachupa. E assim foi. Máquina a postos, bloco de notas e caneta. Passámos 3 horas de conversa e a minha sogra (desculpem, mas é a melhor do mundo) ensinou-me todos os truques que têm passado de geração em geração.
Trouxe os ingredientes: milho branco e amarelo pilados, feijão fava, feijão mangalon, feijão manteiga. Segui a receita e depois de 3 horas ao lume tinhamos uma cachupa deliciosa na mesa. Não consigo explicar a felicidade, pois trouxemos um bocadinho daquela terra quente para a nossa casa, consegui reproduzir a mesma receita. No dia seguite comemos cachupa guisada.
E assim nascem as tradições...
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